Geralmente, o implante dentário só é empregado em casos de necessidade da reabilitação oral completa. Condição que se evidencia logo que constata-se a perda dentária irreversível.
Nada mais natural mesmo porque quando eventos assim ocorrem, se dão de maneira contínua afetam, consideravelmente, a mastigação sem contar a autoestima do paciente bem abalada pelo transtorno.
Além disso, existem inúmeras questões a serem observadas antes da intervenção. Entenda melhor como isso funciona neste artigo.
Como funciona o implante dentário?
Na verdade, essa estrutura se assemelha a uma raiz artificial alojada dentro do osso. O que confere maior estabilidade ao dente postiço.
Em regra, o implante deve durar por muito tempo, sendo resistente à temperatura assim como oxidação. Em razão disso, metal e titânio são os preferidos dos especialistas para garantir essa função.
Quem deve usar implante dentário?
Naturalmente, pessoas que sofrem perdas sucessivas de dentes. Ou ainda que perderam dentes em decorrência de algum evento traumático como:
- acidente de trânsito;
- queda;
- falta sistemática de higiene repercutindo no quadro.
Além disso, existe a possibilidade de ocorrências assim por influência genética caso da agenesia. Nesse caso a falta de um ou mais dentes permanentes é irreversível.
Contraindicações
Por estar em desenvolvimento crianças, em tese, não devem ser submetidas à intervenção. A não ser que exista perda dentária severa progressiva. Mesmo assim, a opção só deve ser considerada na fase de dentição permanente e com autorização do responsável legal.
Confira a seguir outros grupos descartados nesse caso.
Diabéticos não tratados
Por conta dessa condição e o acentuado risco de infecção durante o procedimento, nesse perfil, é desaconselhável procedimentos desse tipo. Ainda mais porque trata-se de uma minicirurgia com efeitos imprevisíveis na cicatrização agravada por essa condição.
Contudo se tudo estiver sob controle não há nenhuma objeção ao implante.
Problemas cardíacos
Existem indícios de que certas patologias do coração tenham início na boca,sobretudo em casos de infecção grave. Já que com o tempo e falta de tratamento adequado esse quadro avança para a corrente sanguínea com consequências perigosas para o coração.
Por isso, quem já tem histórico de problemas cardíacos deve evitar o implante. Principalmente, em quadros hipertensivos ou sem tratamento consistente.
Em radioterapia x implante dentário
A radioterapia e quimioterapia, sobretudo, em casos de câncer da cabeça e pescoço simultâneas ao procedimento é algo controverso na odontologia. Isso se deve à alta probabilidade de infecções sem contar que o tratamento citado pode interferir na osseointegração do implante.
Contudo, novas pesquisas e métodos têm obtido sucesso nesse tipo de intervenção. Porém, por enquanto, a maioria dos profissionais ainda prefere aguardar o tempo de remissão da doença, que leva, em média dois anos para prosseguir com o implante.
Gestação
O mesmo protocolo é adotado durante a gravidez. Assim, na maioria das vezes, a mulher é submetida à intervenção somente após a recuperação plena.
Outras doenças
Além dessas enfermidades existem outras condições impeditivas do implante. A hemofilia, obviamente, por conta do risco de hemorragia assim como:
- doenças autoimunes;
- com perda óssea grave.
Morfologia
A espessura fina da gengiva assim como o volume insuficiente do osso pode complicar o procedimento. Quanto à gengiva não há muito o que fazer já que isso determina o implante dentário.
Contudo, em relação ao osso existe a possibilidade do enxerto ósseo com efeitos positivos nessas circunstâncias.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto.
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