A gengivoestomatite é uma condição pouco falada. No entanto, atinge grande parte da população mundial, principalmente crianças entre 3 e 6 anos. Justamente por isso é de extrema importância estar informado sobre a doença.
Quer saber mais sobre o assunto? No post a seguir apresentaremos tudo que você precisa saber sobre o quadro de gengivoestomatite. Portanto, não deixe de continuar a leitura!
O que é gengivoestomatite?
A Gengivoestomatite ou estomatite herpética é uma doença que aparece quando a criança tem contato com o vírus causador de herpes. Essas lesões podem espalhar-se pela parte interna das bochechas e dos lábios, pela língua, amídalas, céu da boca e gengivas, que sangram com muita facilidade.
É muito comum em crianças, entre os 3 e 6 anos. Quando os adultos têm esse tipo de inflamação na boca, geralmente não passa de uma afta ou úlcera bucal.
Ademais, é uma doença contagiosa. Os sintomas aparecem, geralmente, uma semana após o contato com os fluidos corporais da pessoa infectada, seja ela sintomática ou assintomática.
Quais os principais sintomas da gengivoestomatite?
Os sintomas da gengivoestomatite evoluem conforme o vírus se espalha. Inicialmente, o paciente pode apresentar um leve inchaço em seus lábios, assim como dor e inchaço na boca. Veja a seguir os demais sintomas que o quadro pode apresentar:
- Falta de apetite;
- Irritabilidade;
- Insônia;
- Mau hálito;
- Lesões na boca;
- Irritação e sangramento na gengiva;
- Febre alta.
Além disso, nos casos onde a ferida tem um tamanho maior podem também surgir dificuldades em falar, comer e perda de apetite devido à dor causada pela lesão. Quando este problema surge em bebês pode causar dificuldades para mamar e dormir.
Como é o diagnóstico da gengivoestomatite?
Inicialmente, o diagnóstico considera a aparência e a localização das lesões e os sintomas. Em alguns casos, pode ser necessário recorrer a exames laboratoriais para identificar o tipo do vírus.
Como é o tratamento da gengivoestomatite?
É importante que a condição seja tratada de imediato. Caso contrário, o paciente pode desenvolver verdadeiras úlceras bucais, cujo tratamento é mais longo e pode fazer com que o paciente desenvolva cicatrizes no rosto e na parte interna da boca.
Em suma, o tratamento leva aproximadamente 10 dias. Pode ser indicado o uso de medicamentos visando ajudar o organismo do paciente a combater o vírus da herpes. Pacientes que sentem muita dor devido às lesões ou apresentam febre também podem fazer o uso de medicamentos analgésicos ou antitérmicos.
Para evitar o desconforto dos sintomas, também é recomendado que seja feita uma alimentação mais líquida ou pastosa, à base de cremes, sopas, mingaus e purés e que alimentos ácidos, como laranja e limão, sejam evitados.
Ademais, para completar o tratamento, também pode ser usado extrato de própolis sobre a ferida, pois trará alívio da dor e ardência. Como a gengivoestomatite é viral, recomenda-se também evitar contato próximo ao rosto e boca até que as lesões cicatrizem.
Sendo assim, com a leitura deste post, você ficou por dentro dos principais pontos relacionados à condição. Portanto, fique atento e em caso de necessidade, não hesite em procurar atendimento médico especializado.
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