doenças periimplantares

O que são doenças peri-implantares e como tratar

Doenças peri-implantares são disfunções que podem ocorrer após realização de implantes no corpo de um indivíduo. Como se sabe, implantes integrados ao osso fazem parte do processo de reabilitação oral e são hoje uma das melhores formas de recuperar a autoestima e a saúde dos indivíduos. A maior parte das pessoas não apresenta rejeição aos implantes de titânio. Alguns casos, no entanto, merecem atenção. Conheça os tipos de doença peri-implantar.

Doenças peri-implantares: classificação

As doenças desta ordem estão divididas em duas categorias. Mucosite peri-implantar e peri-implantite. Em seguida, conheça as duas formas.

Mucosite peri-implantar

São reações inflamatórias que ocorrem ao redor dos implantes, mais especificamente nos tecidos moles. Podem ser brandas ou severas e ser acompanhadas de abscessos.

Peri-implantite

Processo infalamatório que atinge os tecidos ao redor do implante osseointegrado. Ocasiona perda do suporte ósseo existente. É diagnosticado quando há perda progressiva e significativa do osso onde foi feito o implante.

Tratamento

A higienização oral, feita por meio de escovação e uso de fio dental, deve ser estimulada. Todos os indivíduos acometidos devem ser instruídos a escovar os dentes, pelo menos, três vezes por dia, após as principais refeições. A higienização em consultório dentário também não pode ser negligenciada. Mesmo quando o implante foi bem-sucedido, é primordial manter o diálogo com o seu dentista de confiança e fazer, além das checagens sugeridas, duas visitas anuais para limpeza especializada. Quando o problema já está instaurado, no entanto, o que se pode fazer é buscar formas de curar o tecido afetado pela doença, de maneira a tentar aumentar a vida útil do implante e promover bem-estar ao indivíduo.

Medidas para tratamento

Dentre as principais medidas que podem ser adotadas estão:
  • Debridamento mecânico: implantes com acúmulo de placa bacteriana ou tártaro e inflamação na região dos tecidos moles, desde que não supurados, podem ser submetidos ao processo. Nele, há limpeza mecânica dos implantes, o que pode causar alguma alteração no titânio utilizado.
  • Descontaminação e condicionamento: como o local da inflamação está repleto de bactérias e similares, é necessário fazer procedimentos de descontaminação. A quantidade e o tipo de produto, assim como os resultados, variarão de acordo com a severidade de cada caso.
  • Cirurgia ressectiva: feita quando é necessário reduzir o excesso de tecido afetado. Não é recomendada como primeira opção, uma vez que expõe partes do implante e interfere na higienização, além de torná-lo mais suscetível à ação de bactérias.
  • Cirurgia regenerativa: feita para induzir reparo ósseo. Ainda é bastante controversa. Alguns estudos sugerem que o procedimento contribui para o processo de cicatrização e estabilidade do implante.
  • Tratamento antimicrobiano: é possível usar diferentes antibióticos para propiciar regressão da infecção. O tempo de uso do medicamento, entretanto, pode variar e é possível que o dentista sugira também uso de pomada.
  • Terapia com laser: a fotossensibilização, feita por meio de laser de baixa potência pode colaborar para a eliminação de bactérias.
Apenas um dentista qualificado pode sugerir rumos de ação no tratamento das doenças peri-implantares. A automedicação não é indicada, sob nenhuma circunstância, pois pode interferir na cura e até piorar o quadro. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como periodontista e implantodontista em Barbacena!
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Dr. Sérgio Caetano

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