Amigdalectomia: O que saber sobre a remoção da amígdala

É comum que muitos pais já tenham ouvido algo a respeito da amigdalectomia,  procedimento médico para a retirada das amígdalas palatinas. Trata-se de uma cirurgia bastante comum entre as crianças, especialmente naquelas que apresentam apneia, sono agitado e ronco.

A seguir, você poderá entender mais sobre essa cirurgia, sua utilidade e riscos. Então, continue a leitura e saiba mais!

Entendendo a amigdalectomia

Como apontamos, o objetivo da amigdalectomia é fazer a remoção de forma cirúrgica das amígdalas (tonsilas palatinas), bem como das adenoides (tonsilas faríngeas).

Geralmente, o propósito por trás do procedimento é garantir que o paciente tenha o funcionamento adequado de sua respiração reestabelecido. Na maioria dos registros médicos, os problemas respiratórios estão relacionados com adenoide e hipertrofia das amígdalas.

Detalhes sobre o procedimento

Apesar de essa cirurgia ser muito frequente entre as crianças, é interessante ressaltar que adultos também podem precisar dela. Assim sendo, a amigdalectomia é feita com o paciente sob o efeito da anestesia geral. Isso significa que você ou seu filho não sentirá nada enquanto o procedimento é realizado.

A remoção pode ser feita com um bisturi ou com uma ferramenta que usa o calor, especialmente desenvolvida para esse fim, para remover as amígdalas e parar possíveis sangramentos.

Depois de a cirurgia ser feita, é comum que o paciente sinta algumas consequências. Contudo, são eventos esperados e tendem a durar poucos dias:

  • dor na garganta por até duas semanas após a cirurgia;
  • dor na mandíbula, pescoço e orelhas;
  • inchaços na garganta e/ou língua;
  • mau hálito por um período de até 15 dias;
  • febre, vômito e náuseas durantes alguns dias;

Alguns episódios de ansiedade e problemas de sono também podem ser percebidos após a cirurgia de amigdalectomia, sobretudo nas crianças.

Possíveis riscos

Antes de tudo, vale observar que a amigdalectomia é um procedimento muito seguro e eficaz para lidar com os problemas que apontamos no início desse artigo. No entanto, é uma cirurgia e, assim como qualquer outra intervenção, também tem seus riscos. Alguns deles são:

Reações aos medicamentos. Principalmente os anestésicos usados durante a cirurgia. Em curto prazo o paciente pode ter sintomas como dores de cabeça, dores musculares e náuseas. Problemas sérios a longo prazo relacionados à anestesia geral são muito raros.

Infecção. Também é outro risco considerado raro, mas pode acontecer de o paciente desenvolver uma infecção que necessite de tratamento adicional;

Sangramentos. Um dos principais motivos para os sangramentos durante a cicatrização é quando acontece de a crosta da ferida ser removida antes do período adequado.

Cuidados para uma boa recuperação

O mais importante para uma boa recuperação é seguir atentamente as orientações dadas pelo especialista. Além disso, os medicamentos indicados pelo cirurgião devem ser usados conforme a recomendação, e não devem ser trocados ou interrompidos sem que orientação.

Além de cuidar para manter o corpo hidratado, é indicado que nas primeiras semanas após a cirurgia que o paciente coma alimentos leves e fáceis de engolir. Alimentos duros, crocantes, ácidos ou picantes devem ser evitados, pois, podem causar dor e sangramentos.

Por fim, manter o repouso é essencial para uma recuperação rápida da amigdalectomia. Aliás, não se esqueça de conversar com seu médico sobre quais atividades você ou seu filho devem evitar, ou quando poderão voltar a rotina normal.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como periodontista e implantodontista em Barbacena!

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Dr. Sérgio Caetano

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